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10 de jun. de 2010

Pura Nostalgia

Então hj estou assim... com saudades da minha infância, onde minha maior preocupação era onde eu ia esconder a lata de leite condensado que eu peguei escondido da dispensa.
Indo levar o Neto pra escola, de carona com a minha mãe, pois depois de muito tempo minhas pernas se cansaram de dirigir... Neto pergunta se o Natal já ta perto. Eu disse que falta muito, mas minha mãe disse que não... Imagina, já estamos no meio de junho, já já acaba o ano, disse ela.
Neste momento veio a dor, como se fosse uma facada, putz, fiz 30 anos, nem me recuperei do "baque" e já vou ter que fazer 31???
Pois é, o tempo. Tempo bom, tempo ruim, tempo implacável, mas a única certeza que tenho é que o tempo passa. (... o tempo voa, e a poupança Bamerindus continua numa boa...).
Mas o que é muito bom, pra uns e muito ruim pra outros é que tuda muda em muito pouco tempo. Sabe aquele sentimento de tentar lembrar da fisionomia de alguém, e vc memoriza o rosto da pessoa mas não consegue mais definir as formas? Bom pra uns casos. Melhor que isso seria se tivéssemos o botão DEL e assim a gente aperta e nunca mais nem lembra que algum dia alguém cruzou sua vida.
Nesta época tão cinza e de dias que tem 250 horas, tá sobrando pra pensar. Mas pensar muito no inverno faz mal né? Prefiro o verão, me sinto mais disposta e invencível. Mas olha Thais, quando o calor chegar eu prometo que tudo estará resolvido e vc estará feliz, rindo e batendo aquelas palmas retardadas que vc bate quando acha algo muito bom. Juro que é involuntário, eu rio e bato umas palminhas, coisa de débil.
Tá "barra", tão barra que mesmo sabendo que tem gente passando as mesmas coisas, não tá aliviando.
Enquanto essa crise que não mata, não passa, eu respiro, entre umas bombadas e um cigarro.
Crises não me matam, mas me assustam com tanta independência. Por isso sinto mta saudade da minha infância, onde nada dependia de mim. Tem horas que meu desespero não é capaz de competir com a minha calma. Meus surtos não podem e nem querem entrar em conflito com a minha lucidez.

E minha auto-estima quer que minha insegurança pense que ela pode vencer sempre. E todo mundo sabe que essa estratégia de deixar o adversário pensar que é forte e derrubá-lo quando ele menos espera é inteligente. Menos os realmente inseguros, esses não fazem nem ideia, eles só querem a qualquer custo. Eu não quero nada com essa intensidade, então sou bem normal e só estou numa crise tranquila. Nestas épocas estranhas os sonhos passam a ter o mesmo peso que as neuroses e a gente faz o que dá para fazer.
E nestas e outras já tomei remédio pra dor, a Fabi dorme e o Neto também.

Só pra acabar lembrei. Hoje meu filhote me perguntou se eu ia morar com ele quando ele se casasse... quase morri de rir, mas eu disse que iria... se a esposa dele fosse bem bonita e querida eu até iria. E ele me perguntou como que eu acho uma mulher bonita... eu disse que se ela não tiver tatuagem já é bonita... e lá veio a bomba... ele me olhou brabinho e perguntou: Mas nem aquelas tatuagens do chicletes ela pode ter???? rsrsrsrs

bj

2 comentários:

  1. amiga, mas como vc tá inspirada! Aqui em casa tá dando até medo dessa revolução Thaisistica heheh. te amo. Pá!

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  2. Como alguém tão poderosa tem crise?? PARA TUDO! Vc faz e acontece, para de trizteza.Nos te amamos. bjs Juju

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