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28 de dez. de 2009

Espiritualidade

Quer exemplos de como a espiritualidade acontece no dia a dia? Dar um copo de água com açúcar para seu amigo se acalmar, preparar um café bem gostoso para quem a gente a ama, fazer um doce para agradar um filho, (no meu caso é brigadeirão pra um, bolo de chocolate pro outro, bolo de cenoura pro outro, e assim vai rsrsr), sorrir para um filho quando ele diz “por favor” ou “obrigado” (melhor ainda se ele fizer isso para
outra pessoa, ai que orgulho...)

Para um filósofo a definição de espiritualidade é “Tudo aquilo que torna a vida engraçada”, disse. O termo “engraçado” está associado ao “render graças”, conclusão: Tudo aquilo que nos faz feliz e faz os outros também.
Nos últimos anos o termo espiritualidade se dissociou da palavra religiosidade e agora não está mais obrigatoriamente ligado a religião.
A espiritualidade está mais ligada ao “ser” do que “ter”. Falando exatamente de coisas que não podem ser compradas, ao sentimento bom que só o contato com outro ser vivo pode nos provocar. Isso comprova que não vivemos inutilmente, que a sua vida, a do seu filho,de seu companheiro e de todos que vc convive faz sentido.
A religião é apenas uma forma de “organizar” a prática da espiritualidade.
Eu penso que a todas as religiões são como remédios para uma mesma patologia. Tem os genéricos, tem os importados, o da laboratório “x” o do “y”, mas todos tem a mesma finalidade. Exatamente como as religiões. Um remédio age mais rápido, outro tem mais efeito colateral, não é assim????
Particularmente acho que temos que ter uma religião, um norte. Mas podemos sim sermos seres espirituosos sem vincularmos a religião no nosso cotidiano.

Acho que a única forma de praticarmos a espiritualidade é nas relações com outras pessoas.
Só convivendo com as pessoas podemos exercitar a paciência, o amor, a compaixão, o perdão...
Na nossa casa a melhor forma de praticarmos é dar exemplo. Mostrarmos gratidão pela casa, pelo alimento... Automaticamente vamos zelar pela casa, não vamos desperdiçar alimentos, enfim.
Com os familiares que não moram conosco a melhor forma de praticarmos é fazermos questão de conviver com eles, sabendo que cada um pensa de uma forma, cada um vai dar sua opinião (diferente da nossa) quando estivermos falando sobre determinado assunto, assim podemos exercitar a paciência e ficarmos quietos, tentando não julgar.
No transito, nas filas... paciência, quanta paciência. A gente ganha um troféu se chegar na nossa vez sem termos nos queixado com ninguém sobre a demora. É difícil (eu que o diga), mas dá pra tentar. O resultado é bem melhor.

Não podemos aceitar que a vida se resuma a sobreviver a mais um dia de cão.

Rendemos graças a qualquer momento!!!


P.S: Como diz Bebel minha pima: "Quantos dias faltam pra chegar o dia de ir pra praia?"

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